domingo, 18 de dezembro de 2011
Leia o texto “Era da Correria”, de George Carlin. É atual e verdadeiro.
“Nós bebemos demais, gastamos sem critério. Conduzimos depressa demais, ficamos acordados até muito mais tarde, acordamos muito cansados, lemos muito pouco, vemos televisão demais e raramente estamos com Deus.
Multiplicamos os nossos bens, mas reduzimos os nossos valores.
Nós falamos demais, amamos muito raramente, odiamos frequentemente.
Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos à nossa vida, mas não a vida aos nossos anos.
Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho. Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio.
Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores.
Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não o nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos menos; planeamos mais, mas realizamos menos.
Aprendemos a apressar-nos mas não sabemos esperar.
Construímos mais computadores para armazenar mais informação, produzir mais cópias do que nunca, mas comunicamos cada vez menos.
Estamos na era do “fast-food” e da digestão lenta; do homem grande e de caráter pequeno; de lucros acentuados e de relações vazias.
Esta é a era dos dois empregos, de vários divórcios, casas chiques e de lares e corações despedaçados.
Esta é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas “mágicas”.
Um momento de muita coisa na vitrine e de muito, muito pouco na despensa.
Uma era que leva esta carta até si, e que lhe permite dividir esta reflexão ou, muito simplesmente, clicar na tecla “delete”.
Lembre-se de passar algum tempo com as pessoas que ama, pois elas não vão estar aqui para sempre
Lembre-se de dar um abraço carinhoso aos seus pais ou a um amigo, pois não lhe vai custar sequer um cêntimo.
Lembre-se de dizer ‘amo-te’ à sua companheira(o) e às pessoas que ama, mas, em primeiro lugar, ame… ame muito…
Um beijo e um abraço curam a dor, sempre que emanam bem lá de dentro, do fundo de si mesmo. Por isso, valorize sua família e as pessoas que estão ao seu lado, sempre!”
Façamos cada qual a parte que nos cabe. Não importa o tamanho e, sim, a intensidade de fazer o melhor. Façamos a diferença.
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